Tirada Fantástica e Momento-Hipocondria-Descontrol
Minha história com a campanha de vacinação contra Rubéola começou com uma tirda fantástica de mamãe (ela quase sempre tem tiradas fantásticas, proporcionando boas risadas):
Só pra contextualizar: a conversa ocorre por telefone.
Mãe: Você tem que tomar vacina de rubéola
Eu: A-ham, vou tomar no sábado que durante a semana não dá.
Mãe: Mas olha, você não pode estar grávida. Tem que ter certeza que não está grávida.
Eu: Tudo certo, mãe. (Nesse momento, já sorrindo por dentro com a preocupação de mamãe. Achei bonitinho, até. Foi aí que veio a pérola).
Mãe:Mas olha... você não pode ter planos de engravidar nos próximos 3 meses.
Fecha a cena. Fim do Primeiro Ato.
!!!!!!!!!!!!!!!!
Tipo assim: que eu pudesse ter engravidado por acidente, ok. Apesar de eu tomar pílula, ok.
Agora, eu tenho 23 anos, não consigo nem me sustentar ainda. Qual o nexo de eu ter planos de engravidar nos próximos 3 meses????????
Abafa.
Segundo Ato: A cena se passa na fila da vacina.
Depois de uma grande preparação psicológica pra tomar vacina (sou pior que criança pra essas coisas, tenho medo), já na fila, recebo a caderneta de vacinação e descubro que não é uma simples vacina anti-rubéola. É uma TRIVIRAL. Claro que entrei em pânico. Eu já tenho pânico de qualquer coisa que envolva agulhas entrando no meu corpo (por isso JAMAIS conseguiria fazer uma tatuagem), mas ocorre que eu sempre soube que tenho alergia a vacina de coqueluche. Tipo, tomei a primeira dose ainda bebê pra nunca mais. E por isso eu tomava vacina DUPLA ao invés de TRÍPLICE. Tríplice não podia. Não queria sair da fila, então fiquei meia hora em agonia até descobrir que:
1. Coqueluche é bactéria, então não estava incluída no pacote;
2. Não se vacinam adultos contra coqueluche.
Ah, bom!
Enquanto a moça me explicava isso enfiou a agulha no meu braço, deu a vacina e não é que eu nem senti?!
Cai o pano. Fim do segundo ato.
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