29.1.06

Das Coisas Que Não Sei...

Tanta impaciência
Vendo o tempo passar apressado
Sem querer que chegue o momento
de acabar o fim de semana
ou que passe pra um dia em que é tudo de outro jeito
esses sentimentos
Do jeito que já foi alguma vez
Mas quando nem me lembro
O que não te pergunto
O que você não diz
Quando fecha os olhos qual cor que vê?
Quando você pensa em mim pensa no que?
Queria saber como é que vai ser quando me acostumar com você
Será que vai dar tempo de virar rotina?
Aquela nota que eu achei no fundo do meu bolso
Foi por acaso que deixei ou só pra encontrar depois?
Tem dia que acordo bonita outros não
Ou então hoje estou gorda amanhã tô magra
Mas será que essa impressão que eu tenho é coisa que todo mundo vê
Ou será que é só o espelho de dentro que vê tudo de outro jeito?
Meus amigos que não vejo mais
Quando a gente cresce é assim mesmo?
Não ter tanta certeza do amor
Como entidade e como sentimento meu
Será que é mesmo?
Os anos passam e tudo fica mais cínico
Mais impaciente descrente
Mas às vezes parece mais bonito
Tão fácil assim
E complicado
Esquisito
As horas passando até o almoço
De um expediente ao outro
O corpo cansado querendo cama
Sono ou sexo
Sexo e sono
Mas continua correndo
Na vida apressada de trabalho estudo
Na esteira da academia
Procurando o tempo
De ter sossego num livro
Sem sobressaltos
Pausa pra um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida no domingo
Que na segunda dói menos acordar voltar pra vida

Esperar que tudo repita